Prof.Marcelo Castro

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De uma forma geral, buscando a compreensão do todo, valorizando as partes e defendendo os menos favorecidos.

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1 de dez. de 2022

PAÍSES QUE JOGARAM A COPA DO MUNDO E NÃO EXISTEM MAIS

 

A primeira Copa do Mundo Fifa aconteceu em 1930, no Uruguai. Nesta edição, participaram apenas 13 nações, entre elas a Iugoslávia, que foi dissolvida no início dos anos 1990. Teve também o caso da República do Zaire, que voltou a se chamar República Democrática do Congo, mas, antes, fez uma participação na Copa de 1974.

Ao todo, seis países que não existem mais participaram do campeonato mundial. Veja, abaixo, a lista de países e, na sequência, o um pouco da história de cada um deles na Copa e no mundo.

 

Alemanha Oriental

Durante a Guerra Fria, a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental se enfrentaram uma única vez na Copa do Mundo, em 22 de junho de 1974. O placar ficou em 1 x 0 para a Alemanha Oriental.

Mesmo com a derrota na primeira fase, a Alemanha Ocidental deu a volta por cima e foi a grande campeã do ano. Leia mais sobre a Copa de 1974.

Esta foi também a única vez que a Alemanha Oriental participou do campeonato.

Em 9 de novembro de 1989, com a queda do muro de Berlim, a Alemanha Oriental se integrou à Ocidental, se tornando um só país, ou apenas "Alemanha".

 

Índias Orientais Holandesas

Até 1949, a Indonésia era uma colônia da Holanda e levava o nome de Índias Orientais Holandesas. Na verdade, o território era uma junção de várias pequenas companhias de comércio de cidades holandesas e foi fundado pela Companhia Neerlandesa das Índias Orientais.

Neste período, em 1938, o país fez a sua única participação na Copa do Mundo, que foi sediada na França. Esta foi também a estreia de uma seleção asiática no mundial.

A competição para as Índias Orientais Holandesas, no entanto, não durou muito. A seleção participou de um único jogo, contra a Hungria, e perdeu por 6 x 0.

Tirando essa única vez, quando ainda era colônia, a seleção da Indonésia não voltou a disputar a Copa do Mundo.

 Iugoslávia

A Iugoslávia foi criada logo após o fim da Primeira Guerra Mundial como um Estado unificado, em 1918. No início dos anos 1990, o país colapsou, e as repúblicas que formavam este Estado buscaram suas independências.

Deste desmembramento, renasceram: Bósnia-Herzegovina, Croácia, Eslovênia, Macedônia do Norte e, mais recentemente, o Kosovo.

Em 2003, a Iugoslávia deixou de existir e passou a se chamar "Sérvia e Montenegro". Mais tarde, tanto Sérvia quanto Montenegro se tornaram Estados independentes (veja mais abaixo).

Enquanto Iugoslávia, o país participou de nove Copas do Mundo: 1930, 1950, 1954, 1958, 1962, 1974, 1982, 1990 e 1998. Os melhores desempenhos da seleção iugoslava no mundial foram em 1930 e 1962, quando chegou em 4º lugar (em ambas as edições).

Inclusive, no dia 14 de julho de 1930, a Iugoslávia venceu a partida contra o Brasil, por 2 x 1. Três dias depois, a seleção goleou a Bolívia, marcando 4 x 0.

O Brasil voltou a enfrentar a Iugoslávia em 1950 e, desta vez, a vitória ficou com os brasileiros, numa partida que terminou em 2 x 0.

O último jogo da seleção da Iugoslávia na Copa do Mundo foi em 29 de junho de 1998, no Estádio de Toulouse, na França, contra a Holanda. O time perdeu por 2 x 1 nas oitavas de final.

 

Sérvia e Montenegro

Como mencionado acima, antes de serem separadas, Sérvia e Montenegro compunham uma só nação, como uma herança do fim da Iugoslávia. A sua existência enquanto um só Estado durou apenas três anos, de 2003 a 2006. Depois disso, o país foi separado em dois: a Sérvia e o Montenegro.

Neste curto período de união, a seleção sérvio-montenegrina chegou a participar da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

Sua participação na competição durou pouco, já que o país foi eliminado logo na fase dos grupos, após três derrotas consecutivas. Perdeu de 1 x 0 para a Holanda, levou uma goleada de 6 x 0 da Argentina e foi para casa após um placar de 3 x 2 contra a Costa do Marfim.

Depois disso, o time sérvio-montenegrino virou a seleção da Sérvia. O lado de Montenegro criou a sua própria equipe.

Este ano, a Sérvia está jogando na Copa do Mundo do Catar no mesmo grupo que o Brasil, e o confronto foi a estreia dos dois times no mundial. O placar ficou em 2 x 0 para os brasileiros. Veja aqui os melhores momentos da partida.

No segundo jogo, os sérvios empataram com Camarões, com 3 x 3. Agora, a equipe enfrenta a Suíça para tentar se classificar, pela primeira vez na história, para as oitavas de final.

Anteriormente, a seleção da Sérvia participou das Copas do Mundo de 2010 e de 2018. Apesar de ter sido eliminada na fase de grupos nas duas edições, a Sérvia conseguiu uma vitória sobre a Alemanha, em 2010, e uma contra a Costa Rica, em 2018, ambas fechando o placar em 1 x 0.

Já a seleção de Montenegro nunca conseguiu classificação para o mundial.

 

Tchecoslováquia

Localizada na região central da Europa, a Tchecoslováquia foi criada no final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, e existiu até 1992. No dia 1º de janeiro de 1993, o território foi desmembrado em dois países: a República Tcheca e a Eslováquia.

Antes de deixar de existir, o estado da Tchecoslováquia participou de duas edições da Copa do Mundo: 1934 e 1962. Nos dois anos, o país foi vice-campeão.

Na Copa do Mundo de 1962, no Chile, a Tchecoslováquia foi para a final contra o Brasil. O jogo acabou em 3 x 1, quando a seleção brasileira conquistou o bicampeonato. Assista aqui aos gols da partida.

A seleção da República Tcheca participou da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, e foi eliminada na fase de grupos. A equipe perdeu nos três jogos que disputou, contra os Estados Unidos (3 x 0), Gana (2 x 0) e Itália (2 x 0).

Já a seleção da Eslováquia esteve na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e chegou às oitavas de final.

 

União Soviética

A União Soviética participou da Copa do Mundo sete vezes: em 1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986 e 1990. O melhor resultado da seleção foi em 1966, na Inglaterra, quando conquistou o 4º lugar.

Em 1958, o Brasil enfrentou a União Soviética pela primeira vez no mundial. O placar fechou em 2 x 0, com vitória brasileira.

Os dois times voltaram a se encontrar na competição em 1982, na Copa do Mundo da Espanha. Mais uma vez o Brasil ganhou e o jogo acabou em 2 x 1. Assista aqui a um trecho da partida.

O Estado acabou em 31 de dezembro de 1991, após 69 anos de existência. O bloco se desmembrou em 15 países: Armênia, Azerbaijão, Belarus, Estônia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão.

Zaire

Entre 27 de outubro de 1971 e 17 de maio de 1997, a República Democrática do Congo adotou o nome de República do Zaire, escolhido após o golpe militar coordenado pelo líder do exército Mobutu Sese Seko, que tomou o poder e proclamou um novo Estado.

Neste período, mais precisamente em 1974, o Zaire participou da sua única Copa do Mundo, que aconteceu na Alemanha Ocidental.

A participação do Zaire no mundial, no entanto, foi marcada por polêmicas. Na primeira partida, em 14 de junho, o time perdeu de 2 x 0 para a Escócia. Quatro dias depois, a seleção do Zaire levou uma das maiores goleadas da história dos mundiais, perdendo de 9 x 0 para a Iugoslávia.

O resultado não agradou em nada o ditador Mobutu, que ameaçou a vida dos jogadores caso fossem derrotados dessa maneira novamente. O último jogo, antes da eliminação, foi contra o Brasil e o time perdeu por apenas 3 x 0.

Mobutu esteve no poder de forma ditatorial por 32 anos, até ser derrubado por movimentos e líderes que defendiam um sistema político democrático.

Em 1997, Laurent Kabila assumiu o país, retomando o nome anterior: República Democrática do Congo. Desde então, o país nunca mais se classificou para o mundial.

https://g1.globo.com/mundo/copa-do-catar/noticia/2022/12/01/alemanha-oriental-iugoslavia-uniao-sovietica-tchecoslovaquia-veja-os-paises-que-jogaram-a-copa-do-mundo-e-nao-existem-mais.ghtml#:~:text=Por%20Fernanda%20Berlinck,12/2022%2007h00

30 de nov. de 2022

O MAL QUE NOS FIZERAM

O MAL QUE NOS FIZERAM

Buscando compreender o momento que nos afligiu esses últimos quatro anos, rodeado de mentiras estapafúrdias e o envolvimento devasso de algumas organizações religiosas, junto a setores das forças de segurança, na política nacional.

Me pego a pensar no processo corrente de desqualificação da educação e da cultura que vinha sendo promovido por esses setores com forte amparo por parte do governo federal anterior, com intensa repercussão nos estados e municípios.

Se a escola, que outrora era símbolo de possível ascensão social, ambiente intocado, de importante centro de aprendizagem e socialização; não tem resistido a constantes ataques, em muitos casos, literalmente falando, temos que creditar tais mudanças a comunidade e as famílias que constituem a escola, afinal somos reflexo do meio social no qual estamos inseridos.

Me recordo de alguns casos de alunos que deram trabalho aos profissionais de educação dentro das escolas, o que mais me chamou a atenção foi a diferença de resposta por parte da família e os desdobramentos e consequências de tais condutas.

Quando a Família escuta e busca o apoio da escola para a resolução do problema, geralmente o aluno não se torna reincidente, muda posturas e melhora e muito seu rendimento; 

Por outro lado, temos a família que, por vários motivos, chega na escola com postura ameaçadora, achando inadmissível ser chamada por causa de problemas de "adolescentes", e ao invés de escutar, passa a questionar as ações da escola, valorizando ou, até mesmo, menosprezando o problema provocado por seu filho, o que leva o aluno a ser reincidente e piorando seu rendimento, pois passa a gastar mais energia com coisas alheias ao processo de ensino aprendizagem, levando a desgastes e resultados ruins.

Esse quadro tem se agravado com as constantes mentiras veiculadas nas redes sociais, colocando em xeque o papel memorável da escola em possibilitar a plena formação do cidadão, da formação de mão de obra técnica para os setores produtivos, bem como continuar a ser um dos pilares de ascensão social num país de grandes desigualdades sociais como o Brasil.

Portanto, o que se questiona, antes do que esperar da escola vindoura, é o que esperar do país do futuro? Que Brasil queremos para nossos filhos?

Seria o país do sectarismo, divisionismo, negacionismo, racismo, da intolerância, do nós contra eles, ou lutaremos por um país da tolerância, do amor, da união, do respeito as diferenças, do diálogo? 

22 de jun. de 2022

PIB do Brasil seguirá em 11º em 2022 e volta ao top 10 na próxima década, diz estudo

 Estudo também prevê que, com o forte ritmo de crescimento dos EUA, a China deve demorar mais alguns anos para chegar à posição de maior potência econômica global

por: Fernando Nakagawado CNN Brasil Business - 26/12/2021 

O Brasil seguirá como 11ª maior economia do mundo em 2022. A previsão consta do relatório anual publicado neste domingo pelo britânico Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês).

consultoria estima ainda que o país só deve voltar ao grupo das 10 maiores economias na próxima década. O estudo também prevê que, com o forte ritmo de crescimento dos Estados Unidos, a China deve demorar mais alguns anos para chegar à posição de maior potência econômica global, o que deve ser alcançado em 2030.

O estudo analisa anualmente as perspectivas das economias globais, e compara a riqueza dos países em dólar. No relatório divulgado neste domingo em Londres, os economistas trabalham com a previsão de crescimento brasileiro em 1% em 2022 – estimativa otimista na comparação com mercado financeiro, que prevê metade do ritmo, com apenas 0,5%.

Os economistas britânicos destacam que a economia brasileira passa por um período de dificuldades, com diversos problemas que prejudicam o crescimento. Entre ele, destacam especialmente a inflação. Com a expectativa de alta dos preços de 10% em 2021, o CEBR destaca que esta é a terceira maior inflação do G20, atrás apenas da Argentina e Turquia.

“Além dos problemas nas cadeias de produção e altos preços da energia, a fraqueza da moeda do Brasil é um fator adicional de pressão na inflação. O real perdeu cerca de um quarto do valor desde o começo da pandemia, em 2020”.

os economistas britânicos reconhecem que a elevada taxa de vacinação entre os brasileiros mostra que o país poderá mostrar mais resiliência às possíveis novas variantes da Covid-19. Além disso, notam que eventual melhora do mercado de commodities internacionais – como petróleo, minerais ou alimentos – pode ajudar a economia brasileira no curto prazo.

Para o futuro, o tom do documento não é muito otimista. “Para os próximos 15 anos, as projeções do CEBR indicam que o Brasil terá uma modesta melhora no ranking das maiores economias do mundo, ao subir do 11º lugar em 2021 para o 9º posto em 2036”.

EUA x China
O estudo também atualiza as previsões para as duas maiores economias do mundo: Estados Unidos e China. O documento destaca que, apesar de os EUA terem o maior número de vítimas da pandemia, a economia norte-americana ganha força, especialmente após o grande plano de investimentos anunciado pelo presidente Joe Biden com cifras na casa do trilhão de dólares.

Com esses novos investimentos, os EUA devem crescer 4% em 2022 e há condições para que o ritmo do PIB siga na casa de 2% ao ano a partir de 2024. As novas variantes da Covid podem ser um risco para a concretização desse cenário, diz o texto.

Ao mesmo tempo, o CEBR acredita que a China vai gradualmente perder força no crescimento. A velocidade anual de expansão do PIB da China deve passar do patamar de 5,7% entre os anos de 2020 e 2025 para 4,7% nos cinco anos seguintes, e desacelera ainda mais para 3,8% entre 2030 e 2035.

Essa desaceleração da China é causada por uma série de fatores, como restrições ao mercado imobiliário, a limitação do poder das grandes empresas de tecnologia do país e a indicação de Pequim de que priorizará estabilidade econômica nos próximos anos.

Mesmo com a desaceleração chinesa, o país asiático está próximo de tomar dos EUA o posto de maior potência econômica global. “O crescimento mais rápido norte-americano significa que a China deve passar os EUA e se tornar a maior economia do mundo em 2030 ao invés de 2028 as nós prevíamos no ano passado. Mesmo assim, continua sendo três anos antes da nossa previsão feita antes da pandemia”, diz o documento.


EXERCÍCIOS:

01 - Este estudo também atualiza as previsões para as duas maiores economias do mundo: Estados Unidos e China. O que ele destaca?

02 - Por que este estudo afirma que a China deve demorar mais alguns anos para chegar à posição de maior potência econômica global?

03 - Em relação a vacinação brasileira contra Covid19, o que os economistas britânicos afirmam?

04 - Segundo o estudo, quais serão os problemas enfrentados pelo Brasil na retomada do crescimebnto econômico atual?

05 - O que justifica a frase: "O Brasil seguirá como 11ª maior economia do mundo em 2022"?

9 de mai. de 2022

ONU/ACNUR e a crise de refugiados

 Uma agência para ajudar os refugiados

Aqueles que fogem da perseguição ou do conflito têm o direito de requerer um pedido de proteção internacional conforme definido na Convenção de Genebra. O direito de procurar asilo está consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como o direito à vida e à segurança. A agência da ONU que apoia os refugiados é a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), consolidada depois da Segunda Guerra Mundial com o objetivo de ajudar os europeus deslocados. O ACNUR foi criado a 14 de dezembro de 1950 pela Assembleia Geral da ONU com um mandato de três anos. No ano seguinte, a 28 de julho, foi adotada a base legal para ajudar os refugiados e o estatuto básico que orienta o trabalho do ACNUR: a Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados. Desde então, ao invés de terminar o seu trabalho ao fim de três anos, o ACNUR tem trabalhado continuamente para apoiar os refugiados. Nos anos 60, a descolonização africana motivou numerosas crises de refugiados que acabaram por necessitar da intervenção do ACNUR. Nas duas décadas seguintes, o ACNUR apoiou também crises na Ásia e na América Latina. No final do século, surgem novos desafios em África e novas ondas de refugiados na Europa como consequência da Guerra dos Balcãs. 

Pessoas deslocadas à força

O termo pessoas deslocadas à força abrange refugiados, solicitantes da condição de refugiado, pessoas deslocadas internamente e venezuelanos deslocados para o estrangeiro. Inclui refugiados e outras pessoas deslocadas não cobertas pelo mandato do ACNUR e exclui outras categorias, como repatriados e apátridas não deslocados.

No primeiro semestre de 2021, milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas devido a conflitos armados, violência generalizada ou violações dos direitos humanos. Muitas delas enfrentaram desafios adicionais devido à  COVID-19, desastres, condições meteorológicas extremas e outros efeitos das mudanças climáticas.

Como descreve o relatório de Relatório Semestral de 2021, o ACNUR estima que o deslocamento forçado global teve um aumento acentuado em relação aos 82,4 milhões relatados no final de 2020.

O ACNUR continua respondendo às situações de deslocamento interno em 33 países. Em meados de 2021, o número de pessoas deslocadas internamente aumentou para quase 50,9 milhões. A intensificação da violência levou a novos deslocamentos significativos no Afeganistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Moçambique, Mianmar, Sudão do Sul e países da região do Sahel, entre outros locais.

ATIVIDADE: Com base no texto acima e na tabela abaixo, construa um texto explicativo sobre o tema, se perguntando por que só ouvmos falar dos refugiados da Ucrania nas mídias atualmente?

Síria
Venezuela
Afeganistão
Sudão do Sul
Mianmar
República Democrática do Congo
Sudão
Somália
República Centro-Africana
Iraque