Prof.Marcelo Castro

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De uma forma geral, buscando a compreensão do todo, valorizando as partes e defendendo os menos favorecidos.

VISUALIZAÇÕES

2 de jun. de 2019

Análise de Conjuntura 2020


Acompanhar as transformações nas relações políticas mundiais não faz sentido, se não compreendermos a atuação direta e indireta das grandes potencias mundiais, como EUA, Russia, China, RU, Alemanha, França, etc. Há mais de duas décadas, a CIA - Inteligencia norte americana, já apresentava um relatório sobre o crescimento significativo da economia e influência da China no mundo inteiro.
Nos últimos anos, ao mesmo tempo que presenciamos um avanço significativo da extrema direita nos principais postos de comando mundiais, percebemos uma redefinição das áreas das influencia das grandes potências sobre as diversas nações do planeta.
Em tempos de Pandemia de Corona Vírus ou Covid19, presenciamos ainda mais um redesenho das principais forças ativas no tabuleiro geopoçítico mundial, onde vemos os EUA sofrendo com a Pandemia, sem condições de ajudar nenhum outro país, enquanto a China, que já viveu seu "calvário", hoje se apresenta como a principal fonte de produção de equipamentos e EPIs para o combate a crise, enquanto a Rússia coloca toda sua logística de transportes e equipamentos a disposição, sem falar em Cuba, que tem mandado médicos para os quatro cantos do mundo ajudando nas fileiras de frente de combate.
Não será novidade o surgimento de um re-arranjo Geopolítico ao final dessa crise. Essa que já vem sendo comparada aos piores e horrendos momentos da história humana.

26 de fev. de 2019

Reforma da previdência brasileira

Reforma para quê e/ou para quem?

          Adentramos 2019 com a retomada do discurso oficial do atual governo federal de que é necessária uma reforma profunda do sistema previdenciário brasileiro, usando como justificativa, entre outros, o argumento de que ele provoca desigualdade social e está falido.
          A partir daí é enviada a proposta de por fim a aposentadoria por tempo de contribuição e ampĺiação da idade mínima de aposentadoria do trabalhador para 60 anos(especial) e 65 anos(regime geral).
          Desconsiderando a CPI instaurada no Senado, que concluiu seus trabalhos em 25/10/2017, cuja conclusão foi "O documento alega haver inconsistência de dados e de informações anunciadas pelo Poder Executivo, que "desenham um futuro aterrorizante e totalmente inverossímil”, com o intuito de acabar com a previdência pública e criar um campo para atuação das empresas privadas. Segundo o relatório da CPI, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à previdência e, para piorar a situação, conforme a Procuradoria da Fazenda Nacional, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis. Uma das propostas do relatório é aumentar para R$ 9.370,00 o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que atualmente é de R$ 5.531,31."(https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/10/25/cpi-da-previdencia-aprova-relatorio-final-por-unanimidade), podemos então dizer que a lógica de falência do sistema previdenciário, nada mais é que um "lobby" por parte das grandes empresas que visam se apoderar do segmento de mercado ampliando seus tentáculos sobre a economia sob as custas do trabalhador brasileiro.
           Que nos perdoem aqueles que pensam o contrário, mas seria interessante levar em consideração os trabalhos da CPI do Senado, pois de lá pra cá, nada se alterou, pelo contrário, os discursos com pouco ou nenhum fundamento se ampliaram, descarregando sobre os ombros do trabalhador brasileiro um ônus que não lhe é cabido.
           Cabe sim as autoridades nacionais, efetivarem as devidas cobranças, evitando impor um ônus gigantesco ao trabalhador e sociedade geral.