O
Japão, país insular no Oceano Pacífico, tem cidades densas, palácios imperiais,
parques nacionais montanhosos e milhares de santuários e templos. Os trens-bala
Shinkansen conectam as principais ilhas: Kyushu (com as praias subtropicais de
Okinawa), Honshu (onde ficam Tóquio e a sede do memorial da bomba atômica de
Hiroshima) e Hokkaido (famosa como destino para a prática de esqui). Tóquio, a
capital, é conhecida por seus arranha-céus e lojas e pela cultura pop.
A ilha está localizada entre o Oceano Pacífico e o Mar do Japão. Faz parte do Círculo do Fogo do Pacífico, com grande instabilidade tectônica, atividade vulcânica intensa, além de um solo pobre, com baixa oferta de minérios e combustíveis. O relevo é formado por montanhas e planaltos, sendo que a maioria do território é montanhosa. Na região denominada Chubu em Honshu Central, há uma cadeia de montanhas com mais de 3 mil metros de altura. A mais alta é o Monte Fugi, que tem 3,7 mil metros de altura e está localizado entre as províncias Yamanashi e Shizuoka. Devfido as características do relevo, o Japão é marcado por intensa atividade vulcânica. Existem hoje 80 vulcões ativos no país e a maioria tem capacidade para causar intensa destruição. A atividade sísmica também é intensa em função da energia da crosta terrestre. O último terremoto em larga escala foi registrado em 2001, atingindo 9 graus na escala Richter. Conforme as autoridades japonesas, a quantidade de mortos e desaparecidos chegou a 19 mil pessoas.
Atualmente, o Japão possui a terceira maior economia do
mundo, atrás dos Estados Unidos e da China, que o ultrapassou no início do
século atual. Seu Produto Interno Bruto (PIB) nominal encontra-se na faixa de
5,6 trilhões de dólares, e a renda per capita é de 43000 dólares. O país, a
partir da Segunda Guerra Mundial (quando sofreu com a derrota no conflito e a
explosão das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki), passou a crescer e a se
desenvolver industrialmente, tornando sua economia cada vez mais complexa.
Baseado em um sistema produtivo flexível, o toyotista, o
Japão alcançou um bom estágio de crescimento ao longo do século XX, crescendo
em taxas superiores aos 5% por ano durante a década de 1970 e tornando-se a
segunda maior economia do planeta. O país havia adotado uma linha de compressão
do consumo e proteção estatal das grandes empresas. No entanto, a partir dos
anos 1990, o modelo japonês de desenvolvimento entrou em crise, em razão de um
colapso no sistema financeiro bancário e imobiliário, além do fato de o país
ter permitido a associação entre bancos e conglomerados empresariais, o que
diminuiu a livre concorrência e a eficiência econômica.
A configuração atual do poder tem se direcionado para um
sistema Tripolar desde o começo do século XXI e como protagonistas estão os
EUA, a Rússia e a China, comum consequente destaque para o bloco Euroasiático, que
será o espaço dos conflitos geopolíticos. Em meio a esse poder crescente o
Japão se encontra em vizinhança e em conflito com Rússia e China, e cada vez
mais alinhado com os EUA. Esta configuração crescente destes países interfere
no equilíbrio do poder e na postura recente do Japão de assegurar uma maior
projeção internacional.
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